Olá! Meu nome é André, nasci em 1982 numa cidadezinha do interior do Rio Grande do Sul, onde moro até hoje. A foto que envio é datada de 1989, ano em que eu estava na 1ª série. Devia ter uns 7 anos.
Sempre me senti diferente dos outros meninos. Nunca gostei de brincar com estilingue, jogar bola e outras brincadeiras típicas masculinas.
Gostava mesmo era de ficar no meu quarto, olhando televisão e cultivando a minha grande paixão pelos livros, revistas e histórias em quadrinhos. Gostava de jogos como jogo da memória, damas, caça-palavras (sabe aquelas revistinhas Coquetel?), roleta...
Fui um ótimo aluno - com exceção da Educação Física - e tinha boas notas. Levava a sério os estudos mesmo.
Lembro que na 2ª série, tinha um coleguinha chamado Hilton, que já me chamava a atenção. Talvez, meu primeiro amor não correspondido.
Desde cedo fui alvo de gracejos: mariquinha, mulherzinha, bichinha e afins. Eu ficava muito chateado e cada vez mais me recolhendo, cada vez mais tímido e inseguro... Me sentia mal por não ser igual aos outros guris da vizinhança.
Quando era obrigado a jogar futebol, me sentia humilhado. Várias vezes me escondi no banheiro da escola para me poupar desses momentos.
Meus pai notavam que eu era diferente e me orientavam a "agir como homem". Isso foi causando um distanciamento entre nós. Da parte do meu pai, muitas vezes, eu percebia rejeição. Da minha mãe eu era mais próximo.
A leitura de livros e histórias em quadrinhos era meu refúgio naquele mundo sem internet. Tornei-me frequentador assíduo da biblioteca pública. Meus pais não compravam livros. Na cabeça deles, era desperdiçar dinheiro. Hoje em dia, até que meu relacionamento com eles é razoável, tanto que ainda moro com meus pais.
A adolescência foi uma fase complicada em relação à sexualidade também. Nem vou entrar em detalhes. Só fui me resolver mesmo, depois dos 20 anos.
Dizem que tudo na vida tem um lado bom e um ruim. Talvez seja. Quase toda a minha vida acadêmica foi direcionada para a leitura, inclusive, uma das minhas monografias foi sobre os quadrinhos e a formação de leitores.
- Crush por famoso: Até hoje lembro de uma foto que vi do Vitor Fasano sem camisa numa revista Contigo da minha mãe que me deixou encantado (risos). Nossa, eu deveria ter uns 9 anos e peitorais masculinos já me chamavam atenção. Lembro também que não perdia a novela Vamp.
Email: interior1982@gmail.com
Sempre me senti diferente dos outros meninos. Nunca gostei de brincar com estilingue, jogar bola e outras brincadeiras típicas masculinas.
Gostava mesmo era de ficar no meu quarto, olhando televisão e cultivando a minha grande paixão pelos livros, revistas e histórias em quadrinhos. Gostava de jogos como jogo da memória, damas, caça-palavras (sabe aquelas revistinhas Coquetel?), roleta...
Fui um ótimo aluno - com exceção da Educação Física - e tinha boas notas. Levava a sério os estudos mesmo.
Lembro que na 2ª série, tinha um coleguinha chamado Hilton, que já me chamava a atenção. Talvez, meu primeiro amor não correspondido.
Desde cedo fui alvo de gracejos: mariquinha, mulherzinha, bichinha e afins. Eu ficava muito chateado e cada vez mais me recolhendo, cada vez mais tímido e inseguro... Me sentia mal por não ser igual aos outros guris da vizinhança.
Quando era obrigado a jogar futebol, me sentia humilhado. Várias vezes me escondi no banheiro da escola para me poupar desses momentos.
Meus pai notavam que eu era diferente e me orientavam a "agir como homem". Isso foi causando um distanciamento entre nós. Da parte do meu pai, muitas vezes, eu percebia rejeição. Da minha mãe eu era mais próximo.
A leitura de livros e histórias em quadrinhos era meu refúgio naquele mundo sem internet. Tornei-me frequentador assíduo da biblioteca pública. Meus pais não compravam livros. Na cabeça deles, era desperdiçar dinheiro. Hoje em dia, até que meu relacionamento com eles é razoável, tanto que ainda moro com meus pais.
A adolescência foi uma fase complicada em relação à sexualidade também. Nem vou entrar em detalhes. Só fui me resolver mesmo, depois dos 20 anos.
Dizem que tudo na vida tem um lado bom e um ruim. Talvez seja. Quase toda a minha vida acadêmica foi direcionada para a leitura, inclusive, uma das minhas monografias foi sobre os quadrinhos e a formação de leitores.
- Crush por famoso: Até hoje lembro de uma foto que vi do Vitor Fasano sem camisa numa revista Contigo da minha mãe que me deixou encantado (risos). Nossa, eu deveria ter uns 9 anos e peitorais masculinos já me chamavam atenção. Lembro também que não perdia a novela Vamp.
Email: interior1982@gmail.com
3 comment(s) to... “André - RS”
3 comentários:
HAUHAUAHAHU VAMP ERA GENIAL!!!!! Quem nunca?
Também já sofri muito devido a não aceitação do meu pai. Incrível como palavras podem machucar muito mais que uma surra.
Não consigo ler o título do post e não entender como "André - risos"
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